Câncer de Testículo

O câncer de testículo corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. Ele costuma se manifestar com mais frequência antes dos 45 anos, sendo que metade dos casos ocorrem em homens com idades entre 20 e 34 anos, com risco de 4 a 5 vezes maior em homens brancos do que em negros e asiáticos. Quando detectado rapidamente, apresenta altas chances de cura.

FATORES DE RISCO

Conheça alguns dos fatores de risco que podem tornar uma pessoa mais propensa a desenvolver câncer de testículo:

  • Criptorquidia 
  • Câncer no outro testículo 
  • Histórico familiar
  • Infecção pelo HIV
  • Idade 
  • Raça e etnia
  • Exposição a radiações ionizantes

DIAGNÓSTICO

Sinais e sintomas

O tamanho dos testículos, endurecimento, dor na parte baixa do abdômen, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos são algumas das alterações que devem ser observadas com atenção e reportadas para um médico.

Ao realizar o exame físico durante uma consulta médica, o profissional observará sinais como inchaço, sensibilidade, tamanho e alguma protuberância na região. O médico também pode apalpar o abdômen na busca de gânglios linfáticos que sinalizem a disseminação da doença.

Se os sintomas ou os resultados do exame físico sugerirem a presença do câncer de testículo, o médico solicitará exames de laboratório e de imagem para um diagnóstico final.

Exames para diagnóstico

Os exames a seguir, clínicos e de imagem, podem ajudar a diagnosticar tumores testiculares. Alguns deles também são usados para avaliar a resposta ao tratamento, assim como para verificar que o tumor não reapareceu.

  • Ultrassonografia
  • Raio-X
  • Tomografia computadorizada
  • Ressonância magnética
  • Tomografia por emissão de pósitrons (PET scan)
  • Cintilografia óssea
  • Verificação dos níveis de alfa-fetoproteína (AFP), de gonadotropina coriónica humana (GCH), da enzima desidrogenase láctica (DHL)

TRATAMENTO

Após o diagnóstico e estadiamento, o médico definirá junto ao paciente quais são as opções de tratamento. 

A principal opção é a cirurgia, que pode ter posterior tratamento radioterápico, quimioterápico, transplante de células tronco e controle clínico. Essas opções podem ser combinadas em função do estágio da doença e de alguns outros fatores avaliados pelo profissional, com apoio de outros especialistas, como um urologista, por exemplo.

Converse sempre com seu médico para tirar todas as dúvidas e tomar a melhor decisão no seu caso.